A ESCALA DE GLASGOW
Glasgow Coma Scale (GCS), conhecida em
português como escala de coma de Glasgow, é uma escala neurológica que permite
medir/avaliar o nível de consciência de uma pessoa que tenha sofrido um
traumatismo crânio-encefálico. É usada durante as primeiras 24 horas
posteriores ao trauma e avalia três parâmetros: a abertura ocular, a resposta
motora e a resposta verbal.
O traumatismo crânio-encefálico (TCE)
ocorre na sequência de trauma exercido por impacto no crânio e pode causar
diversas lesões. Os seus sintomas mais frequentes são a dor na região afetada,
a sonolência, as náuseas, rebaixamento do nível de consciência, convulsões
dentre outros.
Consoante à resposta do paciente, o
profissional médico ou enfermeiro atribui um valor a cada parâmetro. A soma dos
três valores constitui o resultado final da escala de Glasgow. Analisando a
forma como o paciente abre os olhos, a pontuação pode ir de 1 (se o paciente
não responder) até 4 (se a abertura ocular ocorrer de forma espontânea). No
caso da resposta verbal, os valores começam em 1 (quando não há qualquer
resposta) e vão até 5 (resposta orientada). Por fim, relativamente à resposta
motora, a escala contempla valores de 1 (ausência de resposta) a 6 (quando a
pessoa reage às ordens expressadas pela voz).
No que diz respeito aos valores, o
valor mais baixo que se pode obter com a escala de Glasgow é de 3 pontos, ao
passo que o valor mais alto é de 15 pontos. O paciente que obtenha menor
pontuação é quem sofre de danos crânio-encefálicos mais graves. Consoante o
resultado da escala de Glasgow, compete ao médico prescrever o tratamento a
seguir.
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